Os 12 militares implicados pertencem todos à brigada Stryker, unidade de infantaria estacionada em Kandahar, no sul do país. O ‘esquadrão da morte’ foi formado no final do ano passado pelo sargento Calvin Gibbs, recém-chegado do Iraque, que se gabava publicamente das atrocidades cometidas naquele país e da impunidade reinante. Rapidamente atraiu uma legião de seguidores e decidiu criar um ‘grupo de extermínio’.
A primeira morte conhecida ocorreu em Janeiro, durante uma patrulha, quando Gibbs insitou um soldado a atirar uma granada contra um civil desarmado. Seguiram-se pelo menos outros dois ataques letais contra civis inocentes, mas as autoridades acreditam que pode haver mais vítimas.
O caso foi denunciado por um militar da mesma unidade, que começou por queixar-se aos superiores de que os colegas bebiam álcool e fumavam haxixe em patrulha. Quando os colegas souberam da queixa espancaram-no brutalmente, e foi então que ele denunciou a existência do ‘grupo de extermínio’. Cinco soldados foram acusados de crimes de guerra e homicídio e podem vir a ser condenados à morte por um tribunal marcial. Outros sete foram acusados de encobrimento.
Fonte: Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário